terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Turismo em Contagem - A falta de visão.

A gestão da prefeita Marília Campos do PT vem cometendo o mesmo erro dos gestores do passado em não investir nos potenciais turísticos do município, uma prova disto é a existência de vários atrativos turísticos que culturalmente e comercialmente não são aproveitados, outro fator é a falta de uma secretaria específica para tratar do assunto.
Hoje no município existem dezenas de atrativos turísticos, entretanto não é feito investimentos a altura dos potenciais, como a lagoa Várzea das Flores, comunidade dos Arturos, Parque Fernão Dias, Casa de Cacos, Casa de Cultura, Feira de Artesanato entre outros.
Já esta na hora da prefeita Marília Campos colocar em seus objetivos investimentos na área do turismo, assim divulgando o município no cenário nacional potencializando a entrada de turistas e consequentemente gerando renda para a população.
Hoje em Belo Horizonte existe um projeto em andamento o “BH ESPERA POR VOCÊ” formado por doze das maiores agências de receptivo turístico da capital, porém dentre os 15 roteiros desenvolvidos sequer existe um roteiro específico para Contagem, assim cidades
do entorno como Sabará, Brumadinho, Caeté, Cocais e outras foram contempladas nos roteiros.

Quando acabaremos com a politicagem em nosso município e daremos importância a outros segmentos?

Quando nossos políticos não mais pensarão de forma pequena como gerir um município?

Até quando a política de Contagem será tratada como uma adaptação irresponsável do sistema sesmarial do Brasil Colônia?

Claudio Eduardo / Turismólogo
Comunidade do Orkut - Política de Contagem

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Informativo do Doido!!! n°01



Tema: Saúde

Anos atrás a saúde no Brasil não era direito universal, os trabalhadores de carteira assinadas e seus dependentes eram atendidos pelo antigo INAMPS, e o restante era atendido pelo sistema publico. A Constituição de 1988 previu que a Saúde era um dever do estado e direito de todos. A constituição criou a seguridade social, que era integrada a previdência social e assistência social.A lei orgânica da saúde definiu os princípios básicos do sistema único de saúde- SUS; Igualdade na assistência, controle social, universalidade, integralidade da assistência. Esta lei definiu ainda, o conceito de saúde, que é a: a alimentação, a moradia, o trabalho, a renda, a educação, o saneamento básico o meio ambiente, transporte e lazer.A consolidação do SUS, falta ainda uma definição clara de financiamento. A emenda constitucional 29 prevê que os municípios devem repassar 15% de suas receitas para a saúde os estados devem passar anualmente com 12% e a união aumenta o repasse anual de acordo com o crescimento nominal da economia. Assim, a melhoria do sistema único de saúde SUS, passa pelo aumento do repasse dos estados e da união.


Tema: SERVIDOR PÚBLICO

De acordo com a lei federal 8.112/1990, exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, ser leal as instituições a que servir, Observar as normas legais e regulamentares, cumprir ordens superiores, exceto quando manifestante ilegais, atender com presteza, ao publico em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo. Levar conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciências em razão do cargo, manter conduta compatível com moralidade administrativa, ser assíduo e pontual ao serviço, representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
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O informativo do Doido é postado períodicamente na comunidade Polílica de Contagem, onde há outros temas de igual importância.
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O “GARGALHO” DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL

Claro que não se aplica a todos eles, mas o grande “gargalo” da máquina pública está no Servidor. A estabilidade e os salários razoáveis fazem com que muitas pessoas sejam atraídas para a famosa carreira de servidor público.
Assim como um grande vestibular , e mais concorrido que Curso de Medicina na Universidade Federal de Minas, o primeiro método para selecioná-los é uma prova.Vamos lá, quem entende um pouco sobre educação sabe que é extremamente difícil medir alguma competência através de um teste escrito. A única coisa que o concurso garante é que todo mundo que entre nos órgãos públicos possua um bom ( ou razoável, ou muita sorte pra falar a verdade) conhecimento da teoria da profissão, do português correto ( ou a base “minerêz “mermo”) E não estou falando apenas de concursos para ensino médio ou fundamental, como também para graduados e até Dr.s O bom é que dentre estes bons de lápis vão existir os muito bom profissionalmente, os medianos e os sofríveis. Mas infelizmente, os muito bons se destacam e na maioria das vezes acabam indo para outros municípios ou para a iniciativa privada, que tem melhores condições de remunera-los. Aí é que está o “gargalo”, ficam então na maioria das vezes, os medianos e os fraquinhos e acomodados. Mas o mediano tem uma tendência de gostar do que faz e se dar bem no trabalho, tendo uma remuneração razoável, o difícil é a remuneração subir ( demora um tempinho). Mas a remuneração geralmente sobe com o tempo de serviço, com o troca-troca de setor, apostilamentos , arranjo daqui e dali, aí até que ele tende a ficar satisfeito.
Mas o maior problema são os fracos, os sofríveis, que dificilmente gosta do que faz e portanto acaba fazendo tudo muito mal, com mau-humor, já que ele não encontra em lugar nenhum outra profissão que lhe pague o mesmo. É isso que transforma o trabalho dele em praticamente uma prisão, pois seu padrão de consumo está adaptado à renda e ele nunca pode abandonar a carreira que ele não gosta, condenando-o ao sofrimento eterno.
E esse eterno sofrimento desse servidor é que acaba emaranhando tudo. E municípios grandes, como o caso de Contagem cuja característica é industrial, acumulam uma enorme pilha de papéis e processos em vários setores e secretarias técnicas, prejudicando, principalmente, empresas pequenas geradoras da maioria dos empregos da cidade.

Já o servidor convive bem com seu sofrimento eterno, e de atestado à atestado ele chega a aposentadoria integral.
Fica a pergunta então: eficiência é questão de motivação? Estabilidade seria então sinônimo ou antônimo de insatisfação?
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Texto: Raquel Vasconcelos - Bacharel Linciada em História pela PUCMinas, pós graduanda em Comunicação e Política pela UNIBH