terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Empresas exigem obras para evitar enchentes

As empresas da Cidade Industrial, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, reuniram-se ontem com a prefeita Marília Campos para pressionar a administração municipal a realizar obras que evitem enchentes como a que ocorreu na noite de réveillon e trouxe prejuízos à produção. A Magnesita, uma das maiores do pólo industrial, ameaçou deixar a cidade caso a situação do córrego Ferrugem não seja resolvida. O diretor de administração da empresa, Eduardo Lôbo, descartou ajudar o município com recursos para a execução da obra. Em resposta, Marília Campos afirmou que a prefeitura não tem em caixa os R$ 160 milhões necessários para construir barragens de contenção. A obra não tem nenhuma previsão para sair do papel. "Essa obra seria metropolitana, de interesse comum, não só de Contagem. Nós vamos discutir com o governo do Estado, Prefeitura de Belo Horizonte e governo federal, que pode fornecer um aditivo nos recursos para o PAC Arrudas", disse a prefeita.
Marília sugeriu que os empresários recorram à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), que participa da gestão da Cidade Industrial, e à Copasa, que já anunciou R$ 80 milhões em investimentos no ribeirão Arrudas. Ontem, 12 dias após o temporal que atingiu dez bairros e vilas de Contagem, a prefeita visitou áreas atingidas, entre elas uma escola na Vila Itaú, que ficou completamente destruída. Ela prometeu aos moradores a construção, em caráter de emergência, de uma nova escola em outro local e disse que o atual terreno pode dar lugar a uma das bacias de contenção.
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Fonte: Jornal o Tempo

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